domingo, 30 de março de 2008

Piloto alemão terá abatido avião do autor de "O PEQUENO PRÍNCIPE"?

Segundo reportagem de Sudip Kargupta, será lançado um livro de autoria de Horst Hippert, onde ele revela que teme ter abatido o avião de Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro O PEQUENO PRÍNCIPE.

Horst Hippert, ex piloto da alemã Luftwaffe, hoje com 88 anos, participou da Segunda Guerra Mundial e diz que em 1944, abateu o avião de Saint-Exupéry, mas não sabia quem o pilotava. Durante décadas, ninguém explicou o desaparecimento do autor do livro O Pequeno Príncipe.
Horst estava em guerra, mas diz que, se relmente era ele quem estava pilotando aquele avião, lamenta muito o ocorrido, pois era "fã" do autor.


Saint-Exupéry se exilou em Nova York quando os nazistas ocuparam a França, mas regressou para se juntar à Força Aérea do seu país, combatendo e fazendo uma das coisas que ele mais amava: pilotar, pois ele era apaixonado por aviões.

O livro O PEQUENO PRÍNCIPE, como ele mesmo analisou: "Pequeno Príncipe" não é uma história para crianças, porque traz justamente a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada..."

Os adultos acham que se trata de uma história infantil e, realmente, uma criança pode ler, gostar, mas , na verdade, é o mais sensível apelo ao próprio adulto, para que olhe em seu íntimo e saia em busca do "eu criança", não deixando morrer a magia da pureza. É a saga de um homem em busca de si mesmo e da felicidade, na personagem de um pequenino louro, perdido num deserto, descobrindo o mundo , nunca desistindo de uma pergunta, depois que a tivesse elaborado, a menos que a resposta cancelasse sua curiosidade.

Quando o menino surgiu do nada perto do avião, onde o piloto é o próprio autor, simbolizando o adulto, depois de alguma resistência do aviador em se abrir e se deixar levar pela retomada de si mesmo, ele, o homem grande, vê o pequenino iniciar o relato de sua chegada na terra, vindo de um planeta muito pequeno, que pode bem diagnosticar o egoísmo que nos domina ou impera em muitos. Singelamente ele, o principezinho, discorre sobre suas andanças e a primeira descoberta que fez o deixou muito frustrado, pois se achava dono de uma única flor, lá em seu planeta distante e ao avistar muitas iguais àquela em um jardim, chorou, talvez, pela certeza da banalidade ou por não ter aprendido que cada um de nós pode ter o seu encanto próprio.

Pelos caminhos do conhecimento, o principezinho vai enumerando suas descobertas: primeiro foi o rei, que não podia avistar ninguém, que já denominava de seu súdito, muito bem focado nas amizades dominadoras, nos autoritários. E assim foi seguindo , encontrou o vaidoso, o bêbado, o homem de negócios, o acendedor de lampiões, o geógrafo e, finalmente, o aviador. Após tantas descobertas, tantas desilusões, ele resolveu voltar ao seu planeta, em busca da flor abandonada, o que pode nos revelar que nós, indiscutivelmente, estamos procurando pela felicidade e, para isso, tentamos dominar as pessoas, entramos nos vícios, mergulhamos nos negócios e, às vezes, somos simples executores de ordens: " O quinto planeta era muito curioso. Era o menor de todos. Mal dava para um lampião e o acendedor de lampiões... O principezinho não podia atinar para que pudesse servir, no céu, num planeta sem casa e sem gente, um acendedor de lampiões. No entanto, disse consigo mesmo:
- Talvez esse homem seja mesmo absurdo. No entanto, é menos absurdo que o rei, que o vaidoso, que o homem de negócios, que o beberrão. Seu trabalho ao menos tem um sentido. Quando acende o lampião, é como se fizesse nascer mais uma estrela, mais uma flor. Quando apaga, porém, é estrela ou flor que adormecem. É uma ocupação bonita. E é útil, porque é bonita.
Quando abordou o planeta, saudou respeitosamente o acendedor:
-Bom dia. Por que acabas de apagar teu lampião?
-É o regulamento, respondeu o acendedor. Bom dia.
-Que é o regulamento?
-É apagar meu lampião. Boa Noite.
E tornou a acender.
-Mas por que acabas de o acender de novo?
-É o regulamento...
-Eu não compreendo, disse o principezinho.
-Não é para compreender, disse o acendedor. Regulamento é regulamento. Bom dia."

Depois dele, deparou-se com um geógrafo e finalmente com o aviador, que a princípio mostrou-se impaciente, ocupado, resistente a esse mergulho na busca de si mesmo. No final, quando o principezinho retorna ao seu planeta, porque sentia falta de sua flor, mesmo sabendo que ela não era a única, preocupado porque algum carneiro podia tê-la comido, essa volta pode representar o fato de assumirmos que vivemos num mundo corporativo e exigente, mas não podemos deixar de nos aprofundarmos em nós mesmos para não nos perdermos nas ilusões.
Nós não precisamos de muito para sermos felizes, bastam a simplicidade e as boas ações.Bastam as boas amizades.
E Saint-Exupéry, finaliza sua história dizendo:
" E agora, certamente já se vão seis anos... Jamais contara essa história. Os camaradas ficaram contentes de ver-me são e salvo. Eu estava triste, mas dizia: É o cansaço..."
" Olhem o céu . Perguntem: Terá ou não o carneiro comido a flor? E verão como tudo fica diferente...
E nenhuma pessoa grande jamais compreenderá que isso tenha tanta importância!"

Eu olho para o céu e pergunto: será que Hippert, o combatente alemão, derrubou de verdade Antoine Saint-Exupéry, juntamente com seu avião? Será que Antoine morreu fazendo aquilo que mais amava? pilotando? Aí , então, me consolo, e o procuro na beleza das estrelas, porque um autor como ele, é um amigo imperdível...

Vamos aguardar a publicação do livro de Horst Hippert. Talvez, depois de tantos anos ele tenha buscado em seu passado a necessidade de revelar aquilo que o perturba: Saint-Exupéry pilotava ou não o avião que ele abateu e viu cair no mar?

E nós vamos fazer um teste. Indiquemos a leitura do livro 0 PEQUENO PRÍNCIPE aos nossos conhecidos adultos. Se eles disserem que isso é história só para crianças e se disserem que não têm tempo, saberemos que ainda estão perdidos em busca de si mesmos.

sexta-feira, 28 de março de 2008

ERA DA MEDIOCRIDADE

Acredito seriamente que estamos vivendo a Era da Mediocridade, em relação à postura das nossas autoridades. Tudo bem que não vejo as pessoas eleitas por nós como nossos superiores, pois, como reza a Constituição, " todo poder emana do povo" e parece que ninguém sabe disso, pois muitos reverenciam as autoridades como se fossem deuses, ignorando que os três poderes são submissos à soberania do povo.

Por séculos, atravessamos fases que, de acordo com os costumes da época e conforme os valores, principalmente nas artes, iam recebendo denominações, tal qual HUMANISMO, período em que a Igreja foi lentamente perdendo o poder e o Homem passou a valorizar-se, a buscar a si próprio. E assim, as épocas foram recebendo denominações: CLASSICISMO, BARROCO, ARCADISMO, ROMANTISMO, REALISMO,NATURALISMO, SIMBOLISMO, MODERNISMO, até a era contemporânea.

Se prestarmos atenção em nossos governantes, podemos observar o abandono de posturas radicais, como na época da ditadura, ou na época dos reis loucos, mas o que estamos presenciando não é uma conquista da seriedade, sem autoritarismo, nada disso. O autoritarismo persiste, mas ao contrário dos ditadores de outrora, o que estamos vivendo é ridículo!

Quando Fernando Collor de Melo foi presidente do Brasil, era hilário ver suas caminhadas nos parques, sempre acompanhado da televisão, e um dos destaques dos jornais era a sua maratona esportiva, seguido por dezenas de seguranças, que também brilhavam nos holofotes.
Não era aquilo que eu esperava de Collor, o narcisista que subia em muros e dizia que seu peito estava aberto para ser atingido e não tinha medo dos funcionários "fantasmas". Estava à caça deles. Foi decepcionante para a Nação, ver que povo fora passado para trás e que em vez de combater os marajás, ele sequestrou a poupança de brasileiros, levou muitos à ruína e ao suicídio.
O que vimos então? Uma cena de filme dramático, muito triste, de um homem que poderia ser o "salvador" do povo e que desceu a rampa do planalto ao lado de sua mulher, sob vaias. Pobre Collor! Quanta tristeza se abateu sobre sua família, quantas dasavenças.

Fernando Henrique tinha uma postura louvável, aquela que se espera ver em um presidente.
Em seu governo tivemos grandes conquistas, a economia iniciou um período de estabilização, e o seu maior feito foi a Lei de Reponsabilidade Fiscal, sem dúvida alguma. Isso não quer dizer que eu aprove totalmente o seu governo, estamos falando de postura e a dele... pelo menos eu acho que é impecável.

O presidente dos Estados Unidos, visto por todos como o homem mais poderoso do mundo, que , para mim, representa o egoísmo do povo americano ( poderoso, mas não para nós ), pois não é que dias atrás ele apareceu na mídia rebolando? Aí eu vi que no fundo, eu tinha até uma certa reverência pela postura dele, mas depois disso, pasmei. Ele não pode rebolar? PODE, mas não para o mundo, diante da televisão. Será que ficou-lhe bem?

Aqui no Brasil, na Assembléia, presenciamos a dança da pizza. Que coisa mais esdrúxula. Essa é a palavra que melhor define aqueles passos dantescos.Olha a postura...

Agora estamos vivendo a C P I dos cartões corporativos e já assistimos na segunda sessão, o senador Álvaro Dias, do mesmo partido da senadora Marisa Serrano, chamar-lhe a atenção, como se faz com uma criança, porque a senadora não tinha domínio, meu Deus! ainda bem que temos homens como o senador Álvaro Dias. E o sorvete de tapioca que a própria senadora provou, em plena assembléia, durante os trabalhos da CPI? É por essas atitudes que ela demonstra dificuldades em controlar aqueles senadores. Isso é inacreditável e deplorável que continue acontecendo, sem contar que "pulei " a parte do Senhor Roberto Jefferson, que foi cantar no Programa do Jô... Sem contar o senhor Severino, que mais parecia uma afronta para com a nossa inteligência e sem contar, inclusive e, principalmente, com a desaprovação popular, ou seja com a ação popular, porque lamentar esses episódios, nós o fazemos, mas não agimos mais, empacamos nos comentários e ficamos à espera do renascimento de um Salvador da Pátria. Dizem os sábios: infelizes daqueles que precisam de heróis em suas vidas, infeliz da nação que precisa de um salvador.

A humanidade sempre foi marcada por histórias de lutas pelos seus direitos e, de repente, formamos uma sociedade apática, que se limita a ironizar essas situações e nada mais. Somos coniventes com a deterioração da postura política, estamos calados.

Temos que ouvir absurdos como a frase do prefeito do Rio de Janeiro, que esteve na Bahia e disse que foi rezar para que os "santos levassem os mosquitos da dengue para o mar"... deixar que penetre em nossos ouvidos a declaração de que" para controlar a dengue, seria preciso mudar o clima do país, pois é impossível acabar com o mosquito , com um clima tropical, como é o nosso." Será que ouvi bem? Acho que sim, minha audição é ótima.

Voltando ao panorama internacional, mas não tão longe de nós, ali, na Bolívia o senhor presidente Evo Morales veio a público dizer que quer jogar futebol, fazer parte da divisão. Não é engraçado? Ou eu que estou ultrapassada e a "onda" é essa agora, aparecer como estrelas ?

E o nosso presidente? No início eu ficava horrorizada quando ouvia os seus discursos . Creio " que nunca na história desse país, ouvimos tantas "pérolas" proferidas por um "chefe "de Nação". Antes eu me deleitava com as colunas de Diogo Mainardi, na VEJA. Depois de um tempo, comecei a estranhar aquelas colunas, porque quando você exagera nas críticas, elas já assumem a característica de perseguição, de coisa pessoal e os textos deixam de ser sérios e se tornam caricaturais. Perdi a admiração por Diogo Mainardi e passei a achar até pitorescos os discursos de Lula. De repente soprou em mim uma leve simpatia pela, digamos, "versatilidade" de postura de Lula. Mas, tem sempre essa conjunção adversativa para nos alertar: "MAS ". Quando ouvi no Jornal Nacional, um pronunciamento nada fácil de se digerir, fiquei na corda bamba. Era LULA de um lado, falando pausadamente, para o tradutor reproduzi-lo e do outro lado, com um sorriso bem largo, Ugo Chavez se deleitava, ouvindo Lula chamá-lo de PACIFICADOR. Isso mesmo, PACIFICADOR. Pasmem comigo, não me deixem só. Primeiro eu achei muita graça, depois pensei: Ou eu não ouço mais esses noticiários, ou breve, serei dominada pela postura de ficar 'pasmada' para sempre, feito a mulher que ousou olhar para trás e virou estátua de sal, segundo a bíblia.

Fiquei imaginando: Será que Lula falava sério? Será que o próprio Ugo acreditou? Ou será que eu acho que nossas autoridades estão na Era da Mediocridade , enquanto eles é que têm certeza de que nós é que somos medíocres?
DIA 27 DE MARÇO: DIA NACIONAL DO CIRCO

HOJE TEM MARMELADA?
TEM, SIM, SENHOR !
HOJE TEM GOIABADA?
TEM, SIM, SENHOR!
E O PALHAÇO, O QUE É?
É LADRÃO DE MULHER!

Se para quase tudo existe um dia a ser comemorado, por que não se homenagear o circo? Pois esse dia existe: dia 27 de março, ontem.
A data foi escolhida em razão do aniversário do Palhaço Piolin, que nascera aos 27 de março de 1897, e se vivo estivesse, teria completado 111 anos de alegre existência e de temor de que o circo pudesse acabar um dia.

Meses atrás, mas muitos meses mesmo, eu conversava com alguém sobre artes e referia-me ao domínio que os trapezistas têm sobre o próprio corpo, quando ele me retrucou:
"- Eu só aprecio a boa arte, a arte clássica, não piso em circo..."
Minha primeira reação foi a de ficar com a boca aberta, olhando-o pasma! Depois retruquei:
-Não acredito que uma pessoa tão letrada possa dizer isso! Existe arte mais clássica que a circense? O circo é pai do Teatro, falei bem séria.
- Se fosse o circo de Soleur, você iria? Perguntei-lhe.
"_ Ah! agora você falou de CIRCO..."
- Então é preconceito e é grave, não tem cura, respondi.

O circo é uma fábrica de alegrias e percorre vidas humanas há milênios, há mais de 4000 mil anos que se têm vestígios de circo. Ele quase esmorece, mas não morre nunca, é forte, perene. Vem de geração em geração esparramando magia.

Lembro-me de que "era uma vez", eu era aluna do Instituto de Educação Dr. Carlos Sampaio Filho, em Penápolis e o pessoal de um circo entrou na sala de aula para nos presentear com ingressos. A aula era de inglês. O palhaço dirigiu-se ao coleguinha da primeira carteira e perguntou:

"-WHAT'S YOUR NAME?"

O menino levantou-se e gritou com os olhos arregalados:
"-Nossa!!! Palhaço sabe falar em inglês?"
E qual não foi a nossa surpresa, quando ele nos contou uma história comprida, de que tinha sido criança como nós, frequentara os bancos escolares e optara por ser palhaço, seguindo uma tradição familiar.

A partir daquele dia, eu e mais quatro ou cinco coleguinhas decidimos que quando crescêssemos, seríamos palhaços de circo. Às vezes, reuníamos debaixo de uma mangueira, para brincar de circo. Cabos de vassouras e sabugos de milho eram nossos microfones.
Crescemos. Nenhum de nós virou palhaço de circo. Nem sei se os outros quatro ainda vão a circos ou se preconceitos os desviaram dos caminhos da simplicidade. Cada qual seguiu o seu destino.

Se você forçar a memória, pense em quantos palhaços povoaram seu mundo dos risos. Lembram-se do Carequinha?

" O BOM MENINO NÃO FAZ XIXI NA CAMA,
O BOM MENINO NÃO FAZ MALCRIAÇÃO.
PAPAI DO CÉU PROTEGE O BOM MENINO,
QUE NA ESCOLA APRENDE SEMPRE A LIÇÃO."

E o palhaço Piolin? O rei dos palhaços, que morreu aos 76 anos.

Lembro-me de que quando cursava a primeira série do primário, a professora sempre dizia:
"AQUI no Brasil," ou " Quando Pedro Álvares Cabral chegou AQUI no Brasil ," sempre dizendo "AQUI" ao referir-se ao Brasil. Eu achava, então, que a minha cidade chamava-se Brasil. Pode? claro que pode, afinal criança daquela época era muito ingênua.
Uma bela tarde fui à matinê de um circo e lá do picadeiro o palhaço perguntou:
"- Qual é o nome desta cidade mesmo ?"
Eu, achando que ia "abafar", gritei:
-BRASIL! com toda a minha força... enquanto isso a meninada aclamava: PENÁPOLIS e ,ao mesmo tempo, vaiavam-me.
Já viram bexiga vermelha que alguém enche e deixa escapar e ela vai murchando, murchando? Pois foi assim que me senti, tal qual uma bexiga vermelha que vai se esvaziando, esvaziando... Aliás, nem sei mais se toda criança daquela época era mesmo ingênua...

Mas como sempre digo, o palhaço é um grande HOMEM com alma de psicólogo e ele, olhando-me através daquele rosto escondido, daqueles olhos pintados, percebendo que eu ia chorar, falou:
"- A menininha de vestido de bolinha está certa! Ela é inteligente. Penápolis é uma cidade do Brasil. Meninada, vamos aplaudir!"

Acho que não preciso de Freud para explicar o porquê da minha admiração pelos palhaços, pelo circo, pois é na infância que se calcam os valores e os sentimentos. Naquele momento, acreditei que o palhaço era uma figura do bem, ou melhor, eu nem deveria saber direito o que era do bem ou do mal, mas senti nele um alguém protetor. Afinal, para uma criança, vaias atingem tal qual pedradas.

Quero unir meu pensamento àqueles que prestigiam o circo como arte. Desejo que nunca sucumbam às dificuldades financeiras. Que suas forças sejam renovadas a cada espetáculo e jamais beirem a exaustão, da mesma forma que os animais em extinção. Que continuem itinerantes precursores da alegria. Que no caminho milenar do circo, existam sempre os mecenas, como o nosso senador Álvaro Dias, o qual ingressou com um projeto de lei, para melhorar as condições dos circos.

Quando o circo Zanquettini esteve em Costa Rica, eu comparecia todas as noites, sentava-me na primeira fileira e ria, ou melhor, gargalhava do começo ao fim das esquetes. Quer terapia mais apropriada? Bobo de quem perdeu.

Finalizando, deixo os parabéns aos palhaços Peki, Magali, Salário Mínimo e ao querido LIGEIRINHO , do circo Zanquettini.
Recordo-me de que eles estavam no palco jogando água de verdade uns nos outros, quando o Ligeirinho desceu do picadeiro e veio até mim. Pensei :"agora vão me molhar, mas tudo bem..."
Porém, eles jogaram papéis picados em nós e, ali, na platéia ganhei um abraço e um beijo do Ligeirinho, que foi uma das homenagens mais emocionantes que já recebi.

Com um palhaço eu aprendi que o nome da cidade onde nasci era Penápolis. Com palhaços eu rio muito, mesmo estando triste. Foi vestida de palhaça que fiz muitos alunos e pais de alunos rirem nas festas da Escola onde sempre lecionei. Foi um palhaço que, em público, me dedicou esse gesto tão carinhoso, como citei acima , sobre o sábio, simples e doce Ligeirinho, consagrado no programa do Faustão como o melhor do Brasil.

RESPEITÁVEL PÚBLICO! APERTEM OS CINTOS PARA UMA INCRÍVEL VIAGEM AO MUNDO DA ALEGRIA.

VIVAM OS CIRCOS!

domingo, 23 de março de 2008

Domingo de Pàscoa

Para os cristãos, hoje é comemorada a ressurreição de Cristo, mas o que se vê em comemoração para a maioria ,é a possibilidade de poder comer carne (sem culpa), ver a volta dos bailes e criticar os preços caríssimos dos ovos de páscoa. No tempo em que fui noviça na congregação Grizes da Cruz, em Tupi Paulista, a madre superiora nos reunia na sala de conferências e nos dizia:
"_ A maior prova de que Cristo é Deus, está em sua ressurreição ! "Mas para nós, hoje é o dia em que temos a oportunidade de pensarmos em nossa Passagem de pessoas medíocres para pessoas que buscam o conhecimento e só há uma maneira de fazermos isso: " livrem-se do ócio e busquem aprender ," dizia a madre. Aprender com os livros, com as crianças, com os idosos, com a Natureza, e até mesmo com a ociosidade alheia, observando o quanto esse estado de estagnação é pernicioso e nos atrasa na corrida em busca dos caminhos que nos levam aonde deveríamos ir. Apesar da reflexão "piegas", desejo um feliz domingo a todos, com seus ovinhos de páscoa, que tão bem estar trazem, afinal "comer ovo de páscoa POOODE..."

sábado, 22 de março de 2008

Abertura

Estou muito feliz com a oportunidade de ter esse espaço para escrever minhas opiniões, mesmo que seja "opinião sobre tudo", aliás, não sei por que criticam Caetano, quando dizem que faz isso! Afinal, devemos sim, ter opinião sobre tudo...ou não...
O importante é saber opinar e receber comentários e críticas. Espero corresponder às expectativas dos amigos que sempre me incentivaram a criar esse blog.
Um abraço e até a próxima.

Inauguração...

É com muito orgulho que inauguro aqui o blog da minha mãe!

Ela está ao meu lado e juntos criamos este espaço para que ela possa dividir conosco - seus amigos e familiares - suas opiniões, reflexões, bate-papos sobre literatura, cinema, música, suas entrevistas, enfim, um espaço onde ela possa se expressar e ler comentários sobre suas idéias!

Sejam bem-vindos! E agora passo a palavra para a dona do pedaço ;-)

Paulinho.